O Brasil nas agências de rating

O mercado financeiro sempre está avaliando as probabilidades do cenário econômico. Essa regra é utilizada para se avaliar empresas e também – países.

A avaliação das chamadas agências de rating, constitui-se como a ferramenta que mede o ‘termômetro’ da credibilidade de um país de honrar seus compromissos – títulos financeiros emitidos.

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No caso do Brasil, atualmente, a agência S&P Global reafirma rating BB- do Brasil, com perspectiva estável.

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating do Brasil em “BB-“, com perspectiva negativa. Já a Standard & Poor’s dá ao Brasil, a nota BB- Estável.

Por fim, a Moody’s classifica atualmente o Brasil com nota Ba2 Estável.

Nesse cenário, é certo que as avaliações de agências de rating podem sofrer variações, de acordo com as oscilações do mercado.

Contudo, é bom observar o desempenho das contas públicas e os números do crescimento econômico, pois a avaliação do rating do Brasil, sendo estável, positiva ou negativa, impacta na avaliação do rating das empresas brasileiras.

Desse modo, de acordo com o rating do país, as empresas podem ser impactadas quando da negociação e renegociação de contratos, e também, na tomada de crédito, principalmente junto às instituições financeiras internacionais.

Portanto, o desempenho das contas públicas e os números do crescimento econômico revelam-se, cada vez mais, como importantes fatores econômicos para a avaliação de crédito do Brasil e das empresas brasileiras.

Belo Horizonte, 17 de setembro de 2021

GILSON SILVA

Advogado. Especialista em Direito Tributário. Pós-graduado em Direito Tributário pela Universidade FUMEC.

Tributarista de Inteligência de Negócios.

Membro Associado à Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB) https://www.ccfb.com.br/

Membro Associado à Câmara de Comércio e indústria Belgo-Luxemburguesa Brasileira no Brasil (Belgalux Brasil) http://www.belgalux.com.br/